O que eu Recomendo

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tirinhas 08

A piadinha  mais infame do mundo adaptada para o mundinho do Mago Moderno, rsrsrs!

clique na imagem para vê-la animada

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sugestão de Game Online - DOODLE GOD

Doodle God:  Esse jogo é muito divertido, sem dizer o toque existencial que ele tem. Doodle God quer dizer "Rascunho de Deus" e é um jogo em que você precisa formar elementos derivados dos 4 elementos básicos: água, fogo, terra e ar.

CLIQUE AQUI PARA JOGAR:

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Dúvida Cruel

Hi, hi! Achei muito interessante esse quadrinho! Créditos ao excelente artista Alberto Montt.

domingo, 29 de agosto de 2010

2012 e o Fim do Mundo

Estão dizendo que 21 de dezembro de 2012, o mundo vai acabar. Isso porque chega ao fim o ciclo de um calendário maia. Falam que o Sol vai se alinhar ao eixo da galáxia e esse seria o sinal para o fim de toda a humanidade.


O que eu acho disso? Puro sensacionalismo! Mais uma vez. E mais uma vez isso consegue gerar polêmica e alarde para algumas pessoas. Eu não duvido da ciência maia. É fato que os maias tinham um vasto conhecimento a respeito da astronomia e acredito realmente que dia 21 de dezembro de 2012 um fenômeno astronômico irá acontecer. O que me incomoda é dizerem que tal fenômeno tem a ver com o fim do mundo! Desde que a humanidade existe, sempre tem alguém que prediz o fim. Isso pode ser visto em todas as culturas, mitologias e sociedades. O fim do mundo SEMPRE esteve próximo.

Deve ter sido esse o sentimento das pessoas na época da crucificação de Jesus Cristo, peste negra, nas grandes guerras, na inquisição... O fim do mundo, ao menos na previsão, SEMPRE esteve presente no imaginário coletivo da humanidade.

Eu nasci em 1981 e desde a minha existência, já passamos por umas 4 datagens para o fim do mundo. Em 1999, o mundo era assolado pelo tal Bug do Milênio, depois a própria passagem do milênio deu notícia em 2001 e 2002, baseado na profecia sei lá de quem "de mil passará, de dois mil não passará". E passamos...e cá estamos nós. Depois veio o 11 de setembro que assim como a crise dos mísseis cubanos nos anos 60, serviu de argumento para predizer o fim do mundo.

Voltando aos maias, eu disse que reconheço o conhecimento astronômico que os permitiram criar diversos monumentos baseados nos movimentos dos astros. No entanto, também devemos lembrar que acima de tudo, eles eram seres humanos e numa sociedade maia, tal qual acontece na nossa, deveriam haver pessoas equivocadas (para não dizer malucas) que associavam qualquer fenômeno ou acontecimento como um sinal para o fim do mundo.

As pessoas não parecem entender que o fim do mundo não precisa de data pra acontecer. Se esquecem que dia a dia, diversos países que não têm (quase) nada a perder, estão se armando com tecnologia nuclear e basta um desses líderes malucos dar um pití que o mundo acaba. Sem calendário maia ou eixo galáctico. Acaba por conta do capricho de um maluco.

E mesmo que isso não aconteça, há ainda o aquecimento global que, de certa forma, já é sinal de um lento fim do mundo. Simplesmente os recursos naturais não atendem o cada vez mais exigente sistema consumista em que vivemos, mas muitos não consideram isso um sinal para o fim. Preferem acreditar em sinais cósmicos do que em fatos reais.

E assim caminha a humanidade: Se equilibrando na tênue linha que separa a razão...da loucura.

Tirinhas 08

Primeiro "longa-metragem" do blog!

Primeira grande história envolvendo o pequeno mago existencial, que agora tem seu nome revelado: SARKIS! Espero que gostem!

sábado, 28 de agosto de 2010

Conceitos Existenciais - parte 6

41 - FANTASIA
42 - EVOLUÇÃO
43 - EXPERIÊNCIA
44 - ESCOLHA
45 - ESPERANÇA
46 - SAUDADE
47 - ORGULHO
48 - ILUSÃO

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tirinhas 06

Tirinhas 05

Tirinhas 04

Tirinhas 03

Tirinhas 02

Tirinhas 01

O Apanhador de Maçãs

Era uma vez uma vila sobre um imenso monte, onde vivia um povo feliz e harmonioso liderado pelo grande Zul. Embora com o tempo todos envelhecessem, ninguém morria e a paz e a prosperidade reinavam naquele lugar. Dentre essas pessoas, havia 7 homens especiais, escolhidos diretamente por Zul, para prover os recursos da vila. Regularmente saíam da vila e cada um seguia uma direção diferente para buscar água, carne, milho, leite, lenha, mel e maçã. As demais pessoas ficavam encarregadas de tarefas internas.


O tempo passou e o apanhador de maçãs envelheceu, de forma que Zul resolveu aposentá-lo. Em seu lugar, Zul escolheu um homem chamado Maal.

Conceitos Existenciais - parte 5

33 - ANGÚSTIA
34 - CULPA
35 - VONTADE
36 - MENTIRA
37 - SONHO
38 - VIAGEM
39 - FELICIDADE
40 - FÉ

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Conceitos Existenciais - parte 4

25- ABISMO
26 - ZÊNITE
27 - PAZ
28 - GUERRA
29 - ORDEM
30 - TRABALHO
31 - SUCESSO
32 - DESEJO


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Para pensar...

   Se você tem simultaneamente duas opinões opostas e possíveis sobre um determinado assunto, significa que você tem duas opiniões ou nenhuma?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

As Dúvidas e os Limites

   Existe uma verdade inquestionável que é a respeito das limitações individuais humanas. Somos seres limitados sob diversas óticas e, pensando assim, parece absurdo que achemos ser possível entender o sentido das coisas. Creio que um dia a verdade virá à tona, todos nós descobriremos o real sentido da vida e como todas as coisas funcionam, mas isso não significa que este dia virá no estado em que nos encontramos atualmente.


   Segue abaixo uma lista particular (também mantida num velho diário) que de tempos em tempos é atualizada com algum  novo item. Trata-se das principais limitações a que somos submetidos e que, inexoravelmente, nos afastam do perfeito entendimento das coisas. Não é uma lista definitiva. Creio que muitas outras limitações ainda serão adicionadas. Quem quiser comentar alguma nova limitação, coloque nos comentários.


  • Não conseguir ver o futuro;

  • As limitações físicas: dos sentidos, temperatura, alimento, ar, água, a necessidade de dormir...

  • Não conseguir ler o pensamento das outras pessoas;

  • Não conseguir prever integralmente as consequências de nossos atos;

  • Nao conseguir saber o que ocorreria se algo fosse feito de maneira diferente;

  • Não conhecer o sentido da vida;

  • Não saber o que há depois da morte;

  • Não saber o que é realmente necessário para ser feliz;

  • Na maioria das vezes, temos dificuldades para analisar uma questão, identificando quais são as causas e quais são as consequências;

  • Nossas decisões geralmente são influenciadas por nosso estado de espírito;

  • Toda escolha implica em uma renúncia;

  • Todo caminho demanda esforço para ser trilhado;

  • Ver o mundo apenas sob o nosso ponto de vista;

  • Ser mortal, logo vivemos um período transitório, muitas vezes insuficiente para compreender a natureza humana.

  • Vivemos confinados em um espaço limitado de dimensões.

CONTINUA EM BREVE...

O que é Meu é Eu - O Índio

Extraído do livro História Global, Brasil e Geral - Gilberto Cotrim, 1997, Ed. Saraiva, pag.181

O índio não entendia por que os brancos, desde sua chegada ao Brasil, precisavam tirar tanta madeira das florestas.
 
   "Seria para levá-la a algum deus?", perguntou certa vez um índio tupinambá, num diálogo ocorrido em 1558, relatado por Jean de Léry.

   O branco explicou que a madeira seria levada para o homem do outro lado do oceano. Ele ia fazer tinta com ela para tingir muitos tecidos e depois vendê-los. O índio, porém, não entendeu para que vender tanto tecido e acumular tantos bens.

   "Esse homem não morre?", indagou ele novamente. O branco respondeu que sim, morria, mas que acumulava bens para deixá-los aos seus descendentes quando morresse.

   O índio então concluiu perplexo:
"Sois grandes loucos (...) trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que, depois de nossa morte, a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados".

Sobre o Acreditar


O oposto de acreditar não é necessariamente não acreditar. Se alguém acredita que algo é/está/ faz/etc, outro que diz não acreditar, na verdade acredita que aquilo não é/não está/não faz/etc...

Sob esse ponto de vista, os céticos são tão crédulos quanto os maiores crentes que existem.

  Nossas crenças são nossos alicerces. Tirá-las é um convite ao abismo da loucura.

Ainda seguindo o raciocínio exposto aqui, tem um pensamento que eu gosto muito:

"Crentes e ateus: unidos pelo equívoco. Crentes acreditam que metáforas são fatos. Ateus acreditam que metáforas são mentiras." - Joseph Campbell

Conceitos Existenciais - parte 3

17 - ORIGEM
18 - ESTASE
19 - DINAMISMO
20 - ENTROPIA
21 - FIM
22 - MATÉRIA
23 - ESPAÇO
24 - TEMPO

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Conceitos Existenciais - parte 2

09 - RELIGIÃO
10 - CIÊNCIA
11 - FILOSOFIA
12 - POLÍTICA
13 - LEI
14 - HISTÓRIA
15 - SOCIEDADE
16 - MÚSICA

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Conceitos Existenciais - parte 1

   Existem conceitos que marcam a existência de todas as pessoas. Comecei a colecioná-los, anotando num velho diário e depois me veio a idéia de ilustrá-los. Assim, criei cartas existenciais, cada uma representando um conceito que acho relevante. O deck não tem nenhum propósito, a não ser ilustrar esses conceitos e colocá-los em destaque. Isso acabou se tornando um hobby e hoje já existem mais de 60 cards. Abaixo, você confere os primeiros 8 conceitos (embora os conceitos em si não sigam nenhuma ordem considerável). Aos poucos vou disponibilizando as outras cartinhas.

01 - HOMEM
02 - MULHER
03 - VIDA
04 - MORTE
05 - CORPO
06 - MENTE
07 - ALMA
08 - AMOR

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PS: Se alguém quiser imprimir os cards e recortá-los para guardar, poderá fazê-lo, pois o tamanho das cartinhas é padronizado. 

O que é Meu é Eu

Ok! Primeiro post do blog, tem que ser pra explicar esse nome. É uma idéia minha, mas que não deve ser  tão original assim. É a idéia de que vivemos na era do consumismo irracional, ao mesmo tempo que a humanidade vive uma crise de identidade, já que nem a religião, nem a ciência, nem a filosofia conseguem dar respostas satisfatórias do que afinal é o sentido da Vida. É mais fácil comprar do que crescer. É mais rápido. Mais prático. É mais fácil ter crédito aprovado do que refletir sobre o sentido da existência ou sobre a importância dos valores morais e éticos. E as coisas que obtemos passam a ser, indistinguivelmente, parte do ser. O Ser se torna o Ter. E quando perdemos as nossas coisas, perdemos um pouco de nós mesmos.

É como aquela velha piadinha de judeu:

Jacó sofre um terrível acidente com seu BMW. Sai do carro desesperado, ensanguentado aos gritos:
- Mas que desgraça! Olha só o que aconteceu com meu BMW novinho!!
Um cara do resgate ouve o judeu se lamentando e fica indignado:
- O senhor sofre um acidente desses, tem o braço amputado e ainda está preocupado com seu carro?!
E o Jacó:
- Braço amputada??? Aaaaai, não!!!! Meu Rolex!!!!