O índio não entendia por que os brancos, desde sua chegada ao Brasil, precisavam tirar tanta madeira das florestas.
"Seria para levá-la a algum deus?", perguntou certa vez um índio tupinambá, num diálogo ocorrido em 1558, relatado por Jean de Léry.
O branco explicou que a madeira seria levada para o homem do outro lado do oceano. Ele ia fazer tinta com ela para tingir muitos tecidos e depois vendê-los. O índio, porém, não entendeu para que vender tanto tecido e acumular tantos bens.
"Esse homem não morre?", indagou ele novamente. O branco respondeu que sim, morria, mas que acumulava bens para deixá-los aos seus descendentes quando morresse.
O índio então concluiu perplexo:
"Sois grandes loucos (...) trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que, depois de nossa morte, a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados".
Bem espiritualista....
ResponderExcluirPois é... graças a lei do "meu pirão primeiro", que o basileiro herdou dos colonizadores, é que vemos como está a política social do nosso país. Ricos acumulando cada vez mais, e os miseráveis brigando ENTRE SI pelas migalhas, e os q conseguem ficam satisfeitos e gratos aos seus "sinhozinhos".
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